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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Redes Sociais. As reais ou as virtuais?

O fenómeno das redes sociais na internet, há muito que entrou no universo do quotidiano da grande maioria das pessoas que utiliza o computador pessoal diariamente. Como em tudo na vida, tem as suas vantagens e desvantagens.

Diria que do lado positivo, se encontra a possibilidade de encontrar pessoas com quem já tínhamos perdido contacto, de mais facilmente podermos divulgar informação a quem queremos e também de podermos seleccionar de que pessoas ou entidades, queremos receber informação.

Já do lado negativo, a exposição a que as nossas vidas ficam sujeitas, sabendo que muitas vezes não é fácil controlar o que é visível e que os fornecedores deste tipo de serviços ficam com muita informação acerca de cada um (mesmo depois de apagarmos o nosso perfil).

Contudo, o pior aspecto é a vida menos autêntica a que estas redes conduzem. Dantes, as "redes sociais reais" eram os meios onde nos movíamos e as pessoas com quem nos relacionávamos. Hoje as "redes sociais virtuais", significam o fornecedor de serviços que escolhemos e os pedidos de amizade que aceitámos. Como se uma amizade construída ao longo dos tempos, através de vivências e partilhas, estivesse ao alcance de um clique...

Tigre Audaz

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Eleições Legislativas 2011!

Aproximam-se mais umas eleições, mas a sensação é que pouco ou nada irá mudar... São as mesmas cores, as mesmas caras, a mesma falta de ideias, os mesmos apoiantes, as mesmas operações de marketing, etc. E apesar do aparecimento de novos partidos, uns desejam apenas a possibilidade de aparecer, e os outros que até trazem ideias interessantes, não lhes é permitido o crescimento. E assim, o desinteresse no futuro do nosso país é muito grande.
Votar, esse tal direito que é também um dever de todos, é cada vez mais uma rotina cívica e menos um acto convicto que contribua para a melhoria do país. Resta-nos desejar que aqueles que no próximo dia 5 de Junho conquistarem um lugar na Assembleia, sejam merecedores da "missão que lhes é confiada".

Tigre Audaz

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Feira do Livro!

Começa amanhã a 81ª Edição da Feira do Livro. Mesmo em tempos actuais, nos quais o lucro pode ser reduzido, sobretudo para as pequenas editoras, não deixa de ser relevante a realização deste evento que promove a cultura nacional.

Apesar de hoje em dia a publicação de um livro estar algo banalizada, fazendo com que a qualidade (escondida atrás de uma capa atractiva) seja muitas vezes reduzida, o aumento da literatura "ligeira" não deixa de ser importante para incentivar um hábito que se foi predendo neste mundo "multimédia": a leitura! Ninguém começa por ler António Lobo Antunes...

Para os leitores mais assíduos e interessados, este evento também proporciona normalmente uma descoberta de obras diferentes daquelas que encontramos num mercado dominado pelas grandes superficies, bem como preços mais apelativos!

Tigre Audaz

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O dever do Homem começa em "casa"...

Há cerca de dois anos, por altura das comemorações do 40º Aniversário da primeira pegada do Homem na Lua, referia aqui que os recursos gastos nesses projectos poderiam ter sido antes utilizados a melhorar a nossa "casa", a Terra!


Hoje, nos tempos difíceis que o mundo atravessa, parece que finalmente os governantes vão direccionando a suas atenção para as questões humanitárias e ambientais. Depois dos recentes acontecimentos recentes do Japão, nomeadamente o risco nuclear a que o planeta ficou exposto, é certo que este é um rumo a seguir.

Seguindo o terceiro princípio escutista, o dever do Homem começa em "casa"...

Tigre Audaz

quarta-feira, 2 de março de 2011

Todo o tempo do mundo...

Tudo na vida tem prioridades e nem sempre podemos fazer tudo o que queremos... Mas querer muito é poder, e por isso quase um ano depois, regresso à escrita... Porquê? Porque já sentia saudades de o fazer, porque apesar da ausência o blogue continuou a ser visualizado regularmente e porque há sempre algo que partilhar!

Como alguém dizia, se queres pedir ajuda alguém, pede a quem não tem tempo, porque esses são aqueles que arranjam sempre maneira de o fazer. Não será todo o tempo do mundo, mas haverá uma meia horinha semanal dedicado a "Rugir"!

Tigre Audaz

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Uma referência!

Vivi há umas semanas, um episódio pouco habitual na minha vida. À saída de uma reunião tardia, um homem de meia-idade, aspecto de sem abrigo, com um discurso dramático e desesperado, abordou as pessoas que saíam afirmando “que estava perdido e não tinha como sair dali àquela hora”. Até aqui nada de surpreendente.

A admiração surgiu por uma dessas pessoas não só lhe ter dado boleia, mas conversado com o homem, dando-lhe alguma esperança para o seu complicado dia-a-dia. E chegados ao destino ainda lhe terá dado algo para poder comer. No caminho para casa questionei-me se teria tido aquela capacidade. Provavelmente não… Mas é bom saber que ainda existem referências positivas anónimas, numa sociedade em que cada vez mais, só o mediatismo conta!

Tigre Audaz

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mudar é crescer!

Com a entrada no novo ano, também foi altura de começar um trabalho novo. Nem sempre é fácil mudar, muito menos se tem a certeza antecipada do sucesso dessa mesma mudança, mas por vezes na vida existe esta necessidade de sair do nosso conforto e ir descobrir novos caminhos...É assim no trabalho, mas também nos escuteiros ou na nossa vida pessoal. Só essa descoberta, seja ela boa ou menos boa, nos faz viver e crescer em sabedoria. Aquele individuo que toda a vida fez as mesmas coisas e nunca alcançou as "vistas largas" que BP propõe a cada jovem, dificilmente terá tido uma vida plena.

Tigre Audaz

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O Natal de uma família grande!

Tendo o privilégio (julgo eu que o é) de ter nascido numa família numerosa, onde o festejo do Natal tem uma dimensão já não muito vista nos dias de hoje, acho que este ganha um significado especial. Este ano foram 35 sapatinhos. E posso dizer que não são apenas números, mas que tudo o que isso implica nos torna mais família.

É preciso gerar consensos desde a casa que acolhe o jantar, à distribuição pelas mesas, quem as arranja, bem como os assentos. Quem prepara o bacalhau, quem faz as rabanadas, que primo organiza os teatrinhos, em que sítio ficam as crianças a brincar…Por fim, decidir quando já é hora do Pai Natal, pôr todos os sapatinhos, colocar os presentes para cada um mais tarde vir descobrir a generosidade do outro.

Obviamente também terá aspectos menos bons, como uma pessoalidade menor, mas sem dúvida que por tudo o que envolve, é o momento da família, diferente de todos os outros vividos ao longo do ano.

Tigre Audaz

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pessoa: um prémio para uma especial!

Esta notícia é um sinal de esperança, que vem ao encontro daquilo que julgo ser o caminho acertado da construção da Igreja viva. Ser cristão, mais do que conquistas institucionais, é testemunhar todos os dias, os valores a que aderimos e temos por ideal, na nossa família, no nosso trabalho e nos nossos Agrupamentos.
D. Manuel Clemente, também um escuteiro de longa data, é sem dúvida um rosto desse testemunho que é fundamental aparecer na sociedade, pois esse, ao invés dos meandros do poder, é o caminho cristão por excelência.

Tigre Audaz

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Um outro Natal!

Aproxima-se mais um Natal e apesar da muito propalada “crise”, os centros comerciais e lojas continuam sistematicamente apinhados de gentes, num combate desenfreado à conquista da prenda. E a questão é que esta forte corrente tem tendência a prender-nos e a levar-nos na onda. Contudo, para um cristão não devia ser assim...
Mais do que estandartes, porque o testemunho da fé de cada um pode ter caminhos muito mais graciosos, do que o rivalizar com o São Nicolau ou o imitar ambientes de campeonatos de futebol, o Natal dos cristãos deveria ser o aceitar a presença de Cristo na nossa vida, fazendo-nos presença cristã na vida dos que nos rodeiam.

E essa “presença” pode passar obviamente por uma lembrança, mas também por um postal amigo ou por uma ajuda a quem mais precisa, entre muitas outras formas. Acima de tudo, importa o espírito com que fazemos esses gestos e o que estes podem significar para os outros.

Tigre Audaz

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Com que intensidade amas?

Na pouco regular, mas interessante leitura das reflexões diárias do Padre Vasco Pinto Magalhães, publicadas no “Onde há Crise, há esperança”, li algo interessante sobre as diferentes intensidades de amor que podemos ter na nossa vida.
O amor menos intenso que podemos ter é a "caridade", que quase indiferenciada pode-se ter com conhecidos ou desconhecidos, amigos ou menos amigos. Por seu lado, a "amizade" dá-se com um leque mais restrito e pressupõe a identificação em algo, com o outro. Já o "conjugal" existe apenas entre duas pessoas que têm entre si mais do que uma amizade e onde existe uma identificação maior. Por último, o "divino" é o de apenas uma pessoa com Deus, sendo para mim, isto sinónimo de compromisso com um conjunto de valores e ideais, reflectidos num carácter e numa maneira de viver, que está acima das relações entre os Homens.

Vale a pena olhar o mundo em redor e perceber que intensidade tem o amor que estabelecemos com cada um e cada momento da nossa vida, pois essa reflexão ajudar-nos-á a fazer melhores opções no nosso quotidiano.

Tigre Audaz

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Família: uma “instituição” afectiva!

Ao longo dos tempos o conceito de família foi sendo por diversas vezes alvo de debate e reflexão. O que significa hoje a palavra família? Nas últimas décadas a sua imagem de “instituição hierarquizada” perdeu-se quase por completo, com reflexos visíveis na estruturação da nossa sociedade, tendo o afecto passado a ser o principal elo de ligação. Esta transformação que trouxe coisas positivas e negativas, deve-se à conjugação de diversos factores, onde estarão entre outros, a entrada da mulher no mercado de trabalho, o aumento das famílias monoparentais e a facilitação do acesso dos jovens à informação e consumo, que os rodeiam.
Apesar disso, observando o lado mais institucional da família, há uma coisa que sem dúvidas permanecerá imutável: os laços de sangue. Porque esses permanecem para sempre. Se pensarmos por exemplo, num conflito de um pai com um filho, por mais profundo que ele possa ser, este jamais deixará de ser seu pai. Já por outro lado e por incrível que possa parecer, existem casos de pais adoptivos que não se adaptando à criança acolhida, a devolvem ao lar donde procedia, terminando essa ligação em definitivo.

Talvez olhando o longo prazo, seja de facto este lado institucional que terá maior preponderância, mas no nosso dia-a-dia, família cada vez mais será sinónimo de afecto, conforto e amizade. A família será portanto uma “instituição” cada vez mais afectiva!

Tigre Audaz

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Prémios: motivação ou reconhecimento?

Já muito foi discutido e opinado o prémio Nobel da Paz atribuído a Barack Obama, e conclui-se que poucos são os que estão de acordo. Esta realidade compreende-se pois a atribuição de um prémio, qualquer que seja ele, deve ter por objectivo o reconhecimento de algo. E quando falamos de um prémio Nobel, espera-se obviamente que esse algo seja de grande relevância. Ora, Obama não o fez no que à paz mundial diz respeito, pelo que a leitura que se tira desta atribuição, é que pretendem que o actual presidente dos Estados Unidos o faça (porventura terão pensado que esta seria uma boa forma de o motivar), o que considerando o cargo que ocupa, não se afigura fácil.Com isto, voltamos aquilo que é a questão central: é que um prémio deve ser uma forma de reconhecimento e não de motivação ou pressão, porque para isso existem outras formas. Como se sentirão aqueles que eventualmente poderiam ser premiados pela sua “obra”? Se olharmos à nossa volta, vemos que isto acontece tantas vezes, e que o reflexo desta cultura, é que se passa a vida à espera que estas “motivações” nos caiam no colo, em vez de irmos à procura do mérito real!

Tigre Audaz

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Matéria prima, precisa-se!

É um texto já com algum tempo, mas relembrei-o hoje num mail que recebi e julgo que faz todo o sentido partilhá-lo, tendo em conta as eleições que se avizinham.

"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL,DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porqueconseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memóriapolítica, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicaspodem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. -Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimentocomo Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !"

EDUARDO PRADO COELHO in Público

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Seremos o que quisermos!

Talvez nunca em anos recentes, os portugueses tenham tido a oportunidade de em apenas quinze dias, decidirem, através das duas eleições que mais directamente influenciam a nossa vida, o rumo querem seguir. Coincidindo com o regresso ao trabalho, vêm numa altura propícia a tomadas de decisão.
Numa sociedade que se quer equilibrada, cabe a cada um de nós ser agente da mudança. E esta mudança não se refere a cores partidárias, mas antes à vontade de construção de uma sociedade mais justa e de um lugar melhor para viver. É por isso dever de todos informarem-se, esclarecerem-se, para com discernimento exercer nos próximos dias 27 e 11, aquilo que é um direito cívico, mas também uma forma de participação no mundo que nos rodeia: votar!

Como diz a múscica: seremos o que quisermos!

Tigre Audaz

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tempo para ser Pai!

Cada vez mais, vai-se tornando um hábito, todos os anos haver um sem número de eventos e festivais para crianças. A grande maioria deles, um sucesso nas bilheteiras, por vezes nada acessíveis em termos de preço. Porquê? A resposta mais imediata e óbvia seria “porque as crianças gostam”. Mas se olharmos com profundidade, é mais do que isso, é o reflexo da sociedade em que vivemos. Daquilo que a mesma exige aos pais, do egoísmo em que estes vivem e da época mediática em que estamos.Mais em concreto isto significa que, se por um lado é real o pouco tempo que muitos trabalhos deixam aos pais para estar com os filhos, por outro também é verdade que os próprios pais não o procuram “ganhar”, optando muitas vezes por gastar horas desnecessárias no emprego, e mesmo no pouco tempo que ainda lhes sobra, fazer outras coisas que não “ser “ pai ou mãe. Depois, de certa maneira e num contexto em que se valoriza tudo o que é mediático, opta-se por “consumir” programas tantas vezes desajustados às necessidades reais dos filhos, que por motivos óbvios passarão também por uma maior proximidade e afectividade, que não se “constroem” nestes eventos…

E por isso é compreensível ver em eventos destes, crianças aborrecidas e desinteressadas, contrastando com pais entusiasmados, que ali gastaram uma boa dezena de euros e se predispõem a estar em condições, fisicamente, nem sempre fáceis para os filhos. Sabendo que isso poderá depender muito dos governantes, mas também das opções das famílias, não seria mais útil procurar mais tempo para os filhos, abdicando de outras coisas, mas proporcionando-lhes uma paternidade mais próxima e afectiva? Será uma questão de poder ou uma questão de querer?

Tigre Audaz

terça-feira, 21 de julho de 2009

E a Terra?

Celebrou-se ontem mais um aniversário da primeira pegada colocada pelo Homem na Lua... Passados 40 anos, fica a pergunta: que impacto teve esse momento no nosso mundo?

Apesar do grande mediatismo que teve, esse acontecimento visto nos dias de hoje, parece que foi apenas uma conquista disputada entre duas nações e um gasto de recursos desnecessários, mesmo sendo certo que por outro prisma pode ter sido o impulso no desenvolvimento de uma série de tecnologias e conhecimentos.
Se dantes esta era uma matéria com algum fascínio, hoje, avaliando o estado do nosso planeta quatro décadas depois, preocupa o facto de não conseguirmos preservá-lo e talvez faça sentido pensar que toda a energia gasta nesse empreendimento, poderia ter sido investida na melhoria da Terra. A não ser que estejamos a pensar na mudança de "casa"...

Tigre Audaz

terça-feira, 14 de julho de 2009

Férias: paragem ou arranque?

É assim, as férias que já vão sendo realidade para alguns, aproximam-se também para outros, e neste tempo entre o "final" e o "princípio", as opções de cada um são as mais diversas, sendo sempre o reflexo daquilo que são as nossas vidas.

Por um lado é o chegar ao fim de um caminho, e por isso mesmo um tempo de paragem, em que se procura descomprimir, descansar e divertir, fazendo aquilo que um ano de "correrias" desenfreadas para o cumprimento das responsabilidades que a sociedade nos induz, não permitiu concretizar.

No entanto, noutra perspectiva, é também o arranque de um novo ciclo, onde se sonha, projecta e se traçam metas para o ano vindouro, sempre em busca de um discernimento acertado que nos permita um equilíbrio entre deveres e gostos.

É no fundo uma etapa de recarregar energias e de ao mesmo tempo reflectirmos onde as pretendemos gastar.

Tigre Audaz

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eu voto no Partido pelas Pessoas!

Está-se a tentar reunir, as assinaturas necessárias para a criação de um Partido pelos Animais. É uma liberdade que assiste a qualquer um, mas não consigo entender que numa sociedade onde existe tanta pobreza, onde crianças são vitimas de maus tratos, etc., se gastem tantas energias nesta causa. Até porque para esse tipo de acção, existem associações e outras entidades, que poderão é fazer mais e melhor.
O que me parece óbvio, é que os actuais partidos fazem pouco pelas pessoas, porque estas fazem muito por si e pouco pelos outros. Por isso apoiarei sim, aquele partido que em primeiro lugar defenda as pessoas e que procure o seu bem-estar!

Tigre Audaz

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Prenda ou Presente?

Numa altura em que o consumismo é uma das características mais acentuadas da sociedade, partilho uma reflexão que em tempos escutei com atenção: serão prendas e presentes a mesma coisa?
A primeira, da família do verbo prender, cria dependência, e está tantas vezes ligada a essa obrigação de comprar, mesmo que indiferenciadamente, para satisfazer ou compensar alguém. Já a segunda pode ser forma de dizermos que estamos “presentes” na vida do outro, de lembrança e de relacionamento aprofundado. É no fundo uma boa analogia para o tipo de relações que estabelecemos com terceiros e a maneira nos posicionamos no mundo que nos rodeia…
O uso de prendas é cada vez mais recorrente, mas continuo a preferir os “presentes”.