sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vieira de Leiria

Pequena passeata feita este mês para os lados de Leiria. Não há muito a mencionar: um sem número de praias, a maioria atacadas pela “febre” do cimento e o agradável Pinhal de Leiria. Destacam-se a forma peculiar da praia de S. Martinho do Porto, a magnifica vista do Sítio da Nazaré, as fábricas do vidro na Marinha Grande e a tranquila São Pedro de Moel (foto), com uma arquitectura típica na zona junto à praia. Felizmente aqui não foram os euros a definir a paisagem...De Vieira, ficam os graciosos fins de tarde.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Parabéns ao ZOO!

O Zoo de Lisboa faz hoje 125 anos e está de parabéns. Não só por isso, mas sobretudo porque soube não estagnar no tempo e acompanhar os tempos que correm. Desde a infância que ganhei o hábito de visitar esta entidade centenária (ia muitas vezes com o meu pai e com os meus irmãos, agora levo eu os pequenotes), e é com agrado que vejo que hoje é muito mais que um lugar onde os animais estão expostos...A informação sobre as espécies e a recriação dos habitats, são muito boas! Sabemos que tudo isto tem um custo, mas os preços proibitivos dos bilhetes não deixam de ser um aspecto negativo...

Tigre Audaz

P.S. - Bom local para actividades da escuteirada mais nova!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Gerês e Flores - Reservas Mundiais da Biosfera

Este reconhecimento por parte da UNESCO, é uma boa notícia, pois será mais um contributo para realçar a importância de proteger estes dois espaços naturais, sempre ameaçados pela acção do homem. Já estive no primeiro, um recanto de Portugal onde a natureza se apresenta na sua melhor forma (lugar onde todo o escuteiro deveria ir pelo menos uma vez). As Flores (só conheço S. Miguel) serão um destino a ter em conta...
Tigre Audaz

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Remar Vs Velejar

Se a fé é a descoberta permanente de Deus, sem dúvida que as celebrações do CUPAV são um excelente lugar para a aprofundar. Partilho este pensamento inspirador do padre João Norton, um dos habituais celebrantes… Se nos questionarem o que é o Espírito Santo ou de Deus, mesmo sendo um cristão consistente, temos dificuldade em defini-Lo. Contudo podemos pensar nesse Espírito como uma brisa, que não se vê, mas que nos toca, e que à sua semelhança, conforme nos despojamos mais do acessório, mais sensibilidade temos para o sentir.
Imaginando que a vida é um imenso mar, onde esta brisa nos vai soprando, como cristãos adoptamos normalmente uma de duas posturas: ou remamos, remamos, concentrando todas as nossas forças nessa tarefa, achando que isso nos leva mais longe no nosso caminho, ou içamos a vela do nosso coração, deixando o sopro de Deus guiar a nossa vida, apreciando tudo o de bom que Ele nos dá.

Tigre Audaz

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A Vida Vai Correndo Como Um Rio…

É sabido que estas barragens tiveram em seu tempo uma função e utilidade, mas esta notícia é uma boa metáfora daquilo que o Homem por tantas tem feito neste mundo: construímos “barragens” que não deixam a vida (água) seguir o seu rumo naturalmente e nos fazem estagnar, não sabendo ver Deus naquilo que nos rodeia. Mas depois por decisão própria ou desgaste provocado pela força da água, a vida retoma o seu caminho e o mundo fica um pouco mais harmonioso.
Numa óptica mais ambiental, é de salientar o papel que organizações como a WWF têm desempenhado na preservação do melhor que a Terra tem…

Tigre Audaz

21st Century Breakdown

Os Green Day lançaram mais um álbum: 21st Century Breakdown. São sem dúvida a minha banda de eleição. Surgiram em Portugal com o lançamento de Dookie, apesar de terem gravado anteriormente dois álbuns (que obviamente adquiri logo a seguir a receber o primeiro) com uma editora de menor dimensão . Oferecido por alguns amigos, o “rebelde” Dookie tornou-se incontornável na fase da adolescência, ouvido vezes sem conta e “arranhado” na guitarra outras tantas. Apesar dos álbuns posteriores de menor sucesso, a fidelidade permaneceu e todos eles se encontram lá na prateleira. O gosto era tal, que até o membro mais novo do “clã” ficou adepto (em Setembro lá estaremos no Pavilhão Atlântico). Em 2004, foi lançado o American Idiot, o segundo grande sucesso da banda, agora mais madura e interventiva face ao mundo actual (tal como eu, na devida proporção:). 21st Century Breakdown à primeira escuta parece mais pensado, trabalhado, mas sem perder a irreverência dos primórdios. A digerir…

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Terceiro Vector!

Já lá vão os anos, mas há algo de um encontro de jovens organizado pelo clã a que pertencia, que me ficou para sempre na memória: o terceiro vector.
Se olharmos o ser humano sobre a perspectiva de um gráfico, veremos que existe uma dimensão inerente a qualquer pessoa quando nasce – a física. É como se fosse o nosso eixo dos X. À semelhança de qualquer vida animal, com ele a existência é possível, apesar de linear.
Ao longo do nosso crescimento começa a desenvolver-se uma segunda dimensão - a intelectual - relacionada com o conhecimento, a personalidade, etc... Com este segundo eixo, o indivíduo alcança um espaço. Acontece que os anteriores são ambos importantes, mas só são visíveis e ganham “corpo” se existir um terceiro vector – o da espiritualidade. É este que dá sentido à vida, que a provém de valores e a faz caminhar rumo a um ideal. Mesmo que os dois primeiros se revelem de pequenas dimensões, o eixo vertical, que aponta a Deus, dar-lhes-á sempre substância. E ensaiando várias hipóteses, compreende-se que um desenvolvimento harmonioso e continuado, destas três dimensões, será sinal do equilíbrio autêntico para um trilho de felicidade.

Tigre Audaz

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Meu País Inventado...

A última leitura foi O Meu País Inventado da Isabel Allende. Para quem gosta de geografia, história ou de conhecer outras culturas, aqui está um livro simpático de ler e bem-humorado, para descobrir o Chile e os Chilenos, povo que apesar de ter naturalmente raízes históricas diferentes das nossas, possuem algumas características idênticas às dos portugueses, desde a localização geográfica em relação ao continente, o conservadorismo, a ditadura, etc. Aqui fica a sugestão…

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tomamos um café?

Um professor, diante da sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra, pegou num pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golfe. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e, imediatamente, todos disseram que sim.
O professor pegou então numa caixa de berlindes e esvaziou-a dentro do pote. Os berlindes encheram todos os espaços vazios entre as bolas de golfe. Voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir dos seus alunos que sim.
Em seguida, pegou numa caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.
O professor pegou um copo de café (líquido) e deitou-o sobre o pote, humedecendo a areia. Então o professor disse:
'Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golfe são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos. São aqueles com os quais as nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. Os berlindes são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa boa, o carro novo, etc. A areia representa todas as pequenas coisas.
Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golfe e para os berlindes. O mesmo ocorre nas nossas vidas. Se gastarmos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas, nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção às coisas que são fundamentais para a vossa felicidade. Brinquem com os vossos filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nele, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem o vosso desporto favorito...Haverá sempre tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golfe em primeiro lugar. O resto é apenas areia.'
Um aluno levantou-se e perguntou o que representava o café.
‘Bom, ainda bem que fizestes esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja a nossa vida, haverá sempre tempo para tomar um café com um grande amigo.’

Autor Desconhecido
(Adaptado para português)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lisboa-Beja em Bicicleta!

Foi há não muito tempo, esta passeata em bicicleta (meio de transporte do qual nem sou grande fã), que agora partilho e aconselho!
Arrancámos num Sábado de manhã…Começámos por descer até ao Terreiro do Paço e apanhámos à tabela o barco que nos levou até ao Barreiro. A ventania era bastante, mas lá seguimos em direcção ao Pinhal Novo, passando por uma série de bairros suburbanos de Lisboa. Almoço descansado no centro da Vila e continuámos caminho, agora já mais rural em direcção a Palmela, onde nos apercebemos duma excelente notícia: os 5/6 Kms que faltavam para Setúbal, seriam sempre a descer. Após passeata na baixa da cidade, veio a jantarada, com direito a jogo da Selecção e um descanso relativo na pousada da juventude (há ainda quem não perceba que pousada e repousar têm a mesma origem). No dia seguinte acordámos cedinho e apanhámos novo barco (foto) rumo a Tróia, altura em que iniciámos a pedalada até à Comporta. Depois de um café e de comprado o almoço no minimercado, virámos em direcção a Este, mais concretamente para Alcácer do Sal. No final da etapa o esforço já era mais que muito, mas finalmente chegámos a esta simpática cidade ribeirinha do Sado, onde ficámos no Parque de Campismo local. Sucedeu-se a habitual passeata de fim de tarde e um bom jantarinho, que foram a receita certa para uma boa soneca.
Para o terceiro dia estava reservada a etapa mais difícil, que por força de algumas contingências, só começou bem mais tarde do que o previsto, o que fez com que a chegada já fosse feita de noite. Fizemo-nos à estrada, já eram 15h, e apesar da difícil subida até à pitoresca vila alentejana do Torrão, valeu a pena o caminho e o belo final de tarde que nos acompanhou até à barragem de Odivelas. Chegámos tarde e de rastos, por isso foi montar tenda, banho, jantar e saco-cama.
Tudo tem uma razão de ser e se o escurecer da noite não nos tinha permitido apreciar a grande albufeira contígua ao parque, o amanhecer foi inspirador (foto) para o último dia desta jornada. Pequeno-almoço tomado e seguimos, agora pela primeira vez em terra batida, com algumas ribeiras a atravessar a estrada e umas paisagens deslumbrantes a acompanhar-nos! De regresso ao alcatrão atravessámos três típicas aldeias alentejanas e eis-nos na IP8 em busca do destino final: Beja!Chegados a Beja, foi almoçar e por força das saudades e deveres familiares, procurar a estação de comboio, no qual fizemos o regresso à capital…Foram 4 dias, uns duros 170 Kms e bons momentos que ficarão guardados na memória.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Barricadas Vs Pilares…

Diria que é uma contradição: o mundo onde cada vez mais o facilitismo é uma constante, é também um mundo onde cada vez mais existem “barricadas”, essas construções efémeras que dão abrigo momentâneo...E subsistem, quer seja nos empregos, nas famílias ou nos agrupamentos. Talvez porque procuremos algo que nos proteja, que proteja as nossas escolhas ou vontades pessoais, mesmo que estas muitas vezes sejam sinónimo de egoísmo.
O CNE como movimento escutista católico, oferece uma alternativa: a construção de pilares de vida, através de ideais e valores. Porque os pilares não escondem, antes guiam e comportam opções de vida, ajudando a erguermo-nos, mesmo nas adversidades. Ao contrário das barricadas, os pilares sólidos duram uma vida inteira e suportam a construção de novos pilares.
Cabe aos mais velhos dar o exemplo, deitando abaixo essas pequenas barreiras que dividem, abrindo espaço para a construção de uma “plataforma” solidária e fraterna, que será tanto maior, quanto maior for o número de pilares erigidos.

Tigre Audaz

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Aqui vou eu...

Ao longo da caminhada escutista, começada há muitos anos e que se há-de prolongar por essa vida fora (ligado ao movimento ou não), fui descobrindo que na vida há muitas maneiras de "caminhar"...Hoje em dia a internet, com tudo o de bom e de mau que nos trouxe, permiti-nos percorrer novos "caminhos" de conhecimento e partilha, numa época em cada vez é mais difícil fazê-lo da melhor forma (pessoalmente). Assim, faço-me ao "caminho" e aqui vou eu...