quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Família: uma “instituição” afectiva!

Ao longo dos tempos o conceito de família foi sendo por diversas vezes alvo de debate e reflexão. O que significa hoje a palavra família? Nas últimas décadas a sua imagem de “instituição hierarquizada” perdeu-se quase por completo, com reflexos visíveis na estruturação da nossa sociedade, tendo o afecto passado a ser o principal elo de ligação. Esta transformação que trouxe coisas positivas e negativas, deve-se à conjugação de diversos factores, onde estarão entre outros, a entrada da mulher no mercado de trabalho, o aumento das famílias monoparentais e a facilitação do acesso dos jovens à informação e consumo, que os rodeiam.
Apesar disso, observando o lado mais institucional da família, há uma coisa que sem dúvidas permanecerá imutável: os laços de sangue. Porque esses permanecem para sempre. Se pensarmos por exemplo, num conflito de um pai com um filho, por mais profundo que ele possa ser, este jamais deixará de ser seu pai. Já por outro lado e por incrível que possa parecer, existem casos de pais adoptivos que não se adaptando à criança acolhida, a devolvem ao lar donde procedia, terminando essa ligação em definitivo.

Talvez olhando o longo prazo, seja de facto este lado institucional que terá maior preponderância, mas no nosso dia-a-dia, família cada vez mais será sinónimo de afecto, conforto e amizade. A família será portanto uma “instituição” cada vez mais afectiva!

Tigre Audaz

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Serra do Louro (Palmela)

Para quem vive em Lisboa, o contacto com a natureza não é uma constante, mas numa época em que os acessos cada vez mais encurtam distâncias, não é necessário muito tempo para poder desfrutar do ar livre.

A Serra do Louro é um desses casos. Situada junto a Palmela, a sensivelmente 30 minutos de Lisboa (para quem vai de carro), tem um trilho pela sua cumeada, que é um excelente miradouro, donde se observa para Norte toda a península de Setúbal, passando por Lisboa, até à Serra de Sintra, e para Sul, o rio Sado e as Serras de S. Luis e Arrábida. Ao longo desta cumeada situam-se inúmeros moinhos, em diferentes estados de conservação, e também dois locais arqueológicos, um com as primeiras ocupações a datarem da Idade do Cobre (Castro de Chibanes) e o outro com ocupação durante o primeiro milénio da nossa era (Povoado “Alto da Queimada”). Descendo a vertente Norte até à povoação de Quinta do Anjo, encontramos também sepulturas do Neolítico, associadas à presença humana mais antiga.

Ainda de constatar a possibilidade de visitar um dos moinhos onde há fabrico de pão tradicional e de fazer uma burricada ao longo destes trilhos…Vale a pena conhecer!

Tigre Audaz

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Doug Scott: um alpinista de outros tempos!

Destaque para este interessante artigo, publicado na revista Pública, sobre Doug Scott, um alpinista de outros tempos e um conselheiro dos nossos tempos, que nos fala das suas interessantes experiências de vida. Aborda ainda aquela que considera a verdadeira natureza da actividade de montanha e as transformações que esta sofreu com as mudanças do mundo. Um exemplo de destreza e coragem, dificil de encontrar nos dias de hoje... A ler!Tigre Audaz

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Prémios: motivação ou reconhecimento?

Já muito foi discutido e opinado o prémio Nobel da Paz atribuído a Barack Obama, e conclui-se que poucos são os que estão de acordo. Esta realidade compreende-se pois a atribuição de um prémio, qualquer que seja ele, deve ter por objectivo o reconhecimento de algo. E quando falamos de um prémio Nobel, espera-se obviamente que esse algo seja de grande relevância. Ora, Obama não o fez no que à paz mundial diz respeito, pelo que a leitura que se tira desta atribuição, é que pretendem que o actual presidente dos Estados Unidos o faça (porventura terão pensado que esta seria uma boa forma de o motivar), o que considerando o cargo que ocupa, não se afigura fácil.Com isto, voltamos aquilo que é a questão central: é que um prémio deve ser uma forma de reconhecimento e não de motivação ou pressão, porque para isso existem outras formas. Como se sentirão aqueles que eventualmente poderiam ser premiados pela sua “obra”? Se olharmos à nossa volta, vemos que isto acontece tantas vezes, e que o reflexo desta cultura, é que se passa a vida à espera que estas “motivações” nos caiam no colo, em vez de irmos à procura do mérito real!

Tigre Audaz

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O maior legado...

Destaque para esta notícia do jornal "O Público", que explica porque razão poderemos daqui a 20 anos navegar no Oceano Ártico. Mais do que isso, mostra-nos o que poderá vir a acontecer ao planeta Terra quando alcançarmos esse ponto.

Só isto deveria bastar para todos em conjunto pensarmos em dar valor e tratar melhor aquilo que é nosso por inerência. Mais que qualquer descoberta científica ou outra, este será sempre o maior legado que poderemos deixar às gerações vindouras...

Tigre Audaz