Vivi há umas semanas, um episódio pouco habitual na minha vida. À saída de uma reunião tardia, um homem de meia-idade, aspecto de sem abrigo, com um discurso dramático e desesperado, abordou as pessoas que saíam afirmando “que estava perdido e não tinha como sair dali àquela hora”. Até aqui nada de surpreendente.
A admiração surgiu por uma dessas pessoas não só lhe ter dado boleia, mas conversado com o homem, dando-lhe alguma esperança para o seu complicado dia-a-dia. E chegados ao destino ainda lhe terá dado algo para poder comer. No caminho para casa questionei-me se teria tido aquela capacidade. Provavelmente não… Mas é bom saber que ainda existem referências positivas anónimas, numa sociedade em que cada vez mais, só o mediatismo conta!
Tigre Audaz
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