Mais uma eleição sem grandes emoções, que mais não seja deu para encontrar um amigo de longa data. Para espanto meu, este antigo “combatente” de causas e ideais políticos, deslocava-se desta vez às urnas, apenas para cumprir o seu dever cívico, não recorrendo ao uso da caneta para o fazer.
E também apesar dos muitos euros gastos em campanhas estéreis, que parecem não mais servir do que para nos convencer que todos têm feito aquilo não fizeram, a abstenção bateu no topo (62,5 %). Mesmo assim, no fim cantam-se vitórias e derrotas, onde estranhamente quase todos saem felizes. Eu não saio, não pelo resultado, que me diz pouco, mas pelo país em que vivo…
Um país onde temos os políticos que merecemos, que nos vão envolvendo neste ciclo vicioso da inércia e do deixar ir andando, enquanto eles tomam as decisões que ditarão o nosso futuro…Cabe-nos despertar, a nós e ao amigo, e dizer-lhes que independentemente da ideologia, é preciso “lutar” sempre por um país melhor, mais honesto, justo e solidário. Só assim mudaremos o nosso fado, que parece eternizar-se na História…
Tigre Audaz