terça-feira, 28 de julho de 2009

Formação de adultos? Para quê e para quem?

O CNE tem em projecção mais uma actividade formativa proposta para o inicio de Setembro, com um conceito novo em relação ao que habitualmente é feito na associação e que poderá ser bastante interessante.

Contudo, surgem algumas questões pertinentes em relação à mesma: Será que participa quem quer ou quem pode? Será que os que querem e podem, são os que mais precisam? As verbas que irão ser gastas nesta actividade, não poderiam ser melhor aproveitadas? Mais algumas questões poderiam surgir, talvez simplesmente por continuarmos a não ir ao fundo desta questão.

É hoje visível que os Recursos Adultos são a área que mais necessita de uma renovação na associação, quer a nível de perfil dos animadores, quer a nível de formação. E se a primeira só poderá mudar com um melhor recrutamento, que será tanto melhor quanto melhor for a base de escolha (o que por sua vez também está dependente da animação nos agrupamentos), a segunda só poderá melhorar com a alteração dos requisitos para se estar apto para a animação no CNE.

Isto é, a formação no CNE deveria ser flexível, mas contínua e obrigatória, não estando apenas dependente da vontade do animador, até porque provavelmente aqueles que o fazem voluntariamente, serão por norma, os melhores preparados. Outra questão prende-se com a necessidade de disponibilizar recursos regionalmente, permitindo o acesso fácil e sistemático, a todos. Haverá muitos detalhes por pensar, mas este é um caminho, com certeza grande, que precisa de começar a ser percorrido, pois só ele poderá preparar o CNE para um futuro onde se querem resultados mais visíveis da nossa acção.

Tigre Audaz

1 comentário:

  1. Viva Tigre Audaz!

    Concordo plenamente com a tua opinião. Para reforçar a tua ideia eu só no CIP me apercebi da potencialidade do escutismo e sou escuteiro desde os 7 anos! Acho que os dirigentes que tive não têm capacidade para o ser, mas no entanto lá andam a arrastar-se. O problema é que isto entrou num ciclo vicioso porque estes "maus" dirigentes vão formar outros "maus" dirigentes. E os resultados estão à vista de todos os escuteiros que se destacam sem ter a farda vestida são raros.

    canhotas

    Coiote persistente

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